top of page

Os desafio da arquitetura corporativa para 2024

Atualizado: 17 de jul.

Com o BANI, agora temos uma nova linguagem à nossa disposição para descrever e compreender o que está acontecendo no mundo. Um mundo (B) frágil, (A) ansioso, (N) não linear e (I) incompreensível.


Diversas ameaças impactam o crescimento das empresas, como por exemplo, os riscos relacionados a cadeia de abastecimento, seja por fatores climáticos extremos, escassez de recursos e instabilidade política. A IA generativa tem aguçado a imaginação sustentada por soluções inovadoras para diversos problemas, ainda em fase inicial, não está claro seus benefícios e riscos. As fronteiras cada vez mais amplas e mais dispersas de cibersegurança impõe uma preocupação extra, impulsionada também pela IA que aumentam os riscos de violação.


Neste mundo BANI as organizações estão tentando se adaptar em um ritmo agressivo de mudança, onde não cabe mais o planejamento de longo prazo, neste contexto, o foco da estratégia empresarial deverá estar pautado na adaptabilidade, resiliência e pragmatismo.

No centro disto tudo está à arquitetura corporativa, que desempenha um papel fundamental na inovação e na execução da tecnologia alinhada à estratégia e aos processos organizacionais. A arquitetura torna-se essencial para que uma organização se torne adaptativa, resiliente e pragmática por meio de processos eficientes e definição de arquiteturas responsivas às mudanças e rapidamente escaláveis. A arquitetura corporativa, como área geradora de projetos estratégicos, precisa atuar com pragmatismo sobre as principais lacunas existentes nas capacidades que geram maior valor para uma organização.


Para superar e se adaptar a estes desafios, penso que os líderes de arquitetura deverão:


  • Redefinir o modelo de atuação da arquitetura corporativa, com foco maior na proposição de valor aos stakeholders e pragmatismo na definição dos planos de ação em relação as lacunas presentes nas dimensões das capacidades estratégicas de negócio;

  • Dar um passo além dos entregáveis convencionais, adicionando cada vez mais a análise de dados para possibilitar novos insights;

  • Acrescentar e contribuir cada vez mais com a análise sobre o impacto e retorno financeiro dos projetos, assim como, adicionar indicadores de contribuição estratégica da arquitetura;

  • Capacitar a equipe de arquitetura nas disciplinas de IA envolvendo o time nas iniciativas de IA da empresa e, principalmente, buscando oportunidades para que a equipe de arquitetura possa usar a IA em seus entregáveis;

  • Evoluir constantemente a maturidade do gerenciamento e das práticas da arquitetura, redefinindo principalmente o papel da arquitetura na definição e contribuição quanto aos produtos digitais e na atuação junto as abordagens ágeis.


A arquitetura corporativa continuará enfrentando múltiplas demandas com prioridades e expectativas diferentes, sendo envolvida em diversos desafios organizacionais como a definição e apoio a estratégia digital, oportunidades de redução de custos, modernização das tecnologias e plataformas de TI e o desenvolvimento ambiental, social e governamental (ESG).


Para 2024 a arquitetura precisa concentrar seus esforços nas atividades que geram os resultados corretos, evitando desvios e distrações sem decepcionar seus principais stakeholders.


Para um mundo BANI:


  • Se algo é frágil, requer capacidade e resiliência;

  • Se nos sentimos ansiosos, precisamos de empatia e atenção plena;

  • Se algo não é linear, exige contexto e adaptabilidade;

  • Se algo é incompreensível, exige transparência e intuição.



Se você gostou deste post e deseja se tornar um especialista em transformação digital, estude com a gente. Clique aqui e saiba mais!



Por: Daniel Rosa


Comments


bottom of page